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Ex-presidente da África do Sul Zuma escapa ileso de acidente de carro

A polícia prende um homem de 51 anos por dirigir embriagado e imprudente depois de bater no veículo blindado do estado de Zuma.

Ex-presidente da África do Sul Jacó Zuma sobreviveu a um acidente de carro depois que um veículo que o transportava foi atropelado por um motorista bêbado, disse a polícia.

O incidente aconteceu horas depois de as autoridades eleitorais terem impedido Zuma de concorrer às eleições gerais de 29 de maio.

Um homem de 51 anos foi detido na província de KwaZulu-Natal “por conduzir embriagado, bem como sob a acusação de condução imprudente e negligente”, informou na sexta-feira o Serviço de Polícia Sul-Africano (SAPS).

O carro do condutor “colidiu” com o “veículo blindado oficial do Estado” de Zuma, na quinta-feira, noticiou o SAPS no X. O suspeito deverá comparecer em tribunal na terça-feira.

Zuma, 81 anos, e seus guarda-costas escaparam ilesos.

O veterano do partido governante Congresso Nacional Africano (ANC) tem feito campanha para o partido recentemente formado uMkhonto we Sizwe (MK) (Lança da Nação) numa tentativa de relançar a sua carreira depois de ter sido anteriormente preso por desrespeito ao tribunal em 2021.

O mandato de Zuma terminou em 2018 sob uma nuvem de acusações de corrupção, quando o atual Cyril Ramaphosa o substituiu, mas ele ainda exerce influência política.

O porta-voz do MK, Nhlamulo Ndhlela, alegou que a colisão do carro não foi uma coincidência.

“O ministro da polícia responsável pela unidade de protecção do ex-presidente não actualiza o seu veículo há oito anos e é a mesma pessoa que anteriormente proferiu mensagens sobre o enterro de Zuma”, disse Ndhlela à agência de notícias AFP.

“Há aqui um jogo dissimulado”, disse ele, alegando que o carro de Zuma foi especificamente visado na carreata.

As tensões políticas estão a aumentar no período que antecede as eleições, nas quais o ANC está à beira de cair para menos de 50 por cento dos votos pela primeira vez desde que chegou ao poder no final do apartheid em 1994.

O partido está a perder apoio no meio de uma economia fraca e de alegações de corrupção e má gestão.



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